3 de ago. de 2009


Quem quer fazer alguma coisa arruma um meio.

Vou pedir permissão para reproduzir de forma resumida e adaptada uma mensagem que li na internet. Dizia ser originalmente publicada na “Revista Bombeiros em Emergência nº 19 – SP”.
Segundo revela a passagem, a mãe parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos,que estava doente de leucemia e perguntou:
- “Filho, você alguma vez já pensou o que gostaria de ser quando crescesse?”
- “Sim, respondeu: eu sempre quis ser um Bombeiro!”
A mãe sorriu e disse:
- “Vamos ver o que podemos fazer”.
Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao Corpo de Bombeiros local e revelou o ocorrido, solicitando se seria possível dar uma volta, no quarteirão, com seu filho no carro dos Bombeiros.

Comovido o chefe dos bombeiros disse:
- “NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Se você estiver com o seu filho pronto às sete horas da manhã, daqui a uma semana, nós o faremos um Bombeiro honorário, por todo o dia. Ele poderá vir para o quartel, comer conosco e sair para atender às chamadas de emergência. E se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme completo: chapéu com o emblema de nosso batalhão, casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também.”

Na semana seguinte o bombeiro-chefe pegou o garoto, vestiu-lhe o uniforme de Bombeiro e o escoltou do leito do hospital até o caminhão de bombeiros. O menino ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi até o quartel central. Parecia-lhe estar no céu... Ocorreram três chamadas naquele dia na cidade e o garoto acompanhou todas as três. Em cada chamada, ele foi em veículos diferentes: no auto-tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe dos Bombeiros. Todo o amor e atenção que foram dispensados ao menino acabaram comovendo-o tão profundamente, que ele viveu três meses a mais que o previsto.

Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a mãe decidiu chamar ao hospital, toda família. Então, ela lembrou a emoção que o garoto tinha passado como um Bombeiro, e pediu à enfermeira que ligasse para o chefe da corporação, e perguntasse se seria possível enviar um Bombeiro para o hospital, naquele momento trágico, para ficar com o menino. O chefe dos Bombeiros respondeu:
- “NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Nós estaremos aí em cinco minutos”.
Mas faça-me um favor, disse ele: “Quando você ouvir as sirenes e vir as luzes de nossos carros avise no sistema de som que não se trata de um incêndio apenas o corpo de Bombeiros vindo visitar mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E também poderia, por favor, abrir a janela do quarto dele?”

Cinco minutos depois, as viaturas chegaram ao hospital. Estenderam a escada até o andar onde garoto estava, e 16 Bombeiros subiram. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram, seguraram, e disseram que o amavam. Com a voz fraquinha, o menino olhou para o chefe e perguntou:
- “Chefe, eu sou mesmo um Bombeiro?”
- “Sim, você é um dos melhores - disse ele”.
Com estas palavras, o menino sorriu e fechou seus olhos para sempre.

São muitas lições que podemos aprender com essa revelação, não é mesmo? Uma delas é que independente de nossa atividade, podemos sim aprender com os bombeiros, agirmos com amor e compaixão e fazermos um pouco mais todos os dias. Aqueles bombeiros agiram segundo os ensinamentos de Madre Teresa de Calcutá: “Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz”
O quanto você tem feito na vida e pela vida para que se sinta e faça os outros se sentirem melhores e mais felizes?

2 comentários:

Jonathan Goulart disse...

Se cada pessoa pensasse dessa maneira, tivesse esse conceito impregnado em seus corações, mais que uma dúzia de sentimentos ruins desapareceriam da face da Terra! Parabéns pelo seu BLOG! É fantástico!

Evaldo Costa disse...

Olá Jonathan, que bom que você gostou do post, e principalmente, do blog.

Um forte abraço,
Evaldo Costa